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Confiança das empresas e dos consumidores com tendências opostas, assinala ISEG

Os níveis de confiança das empresas iniciaram o ano de 2019 ligeiramente acima dos níveis atingidos no final de 2018, enquanto o indicador de confiança dos consumidores continuou a descer, explica a “Síntese de Conjuntura” do ISEG, publicada esta segunda-feira.
25 Março 2019, 15h54

Os níveis de confiança das empresas subiram ligeiramente no arranque deste ano, face aos níveis atingidos no final de 2018, enquanto o indicador de confiança dos consumidores continuou a descer, segundo a “Síntese de Conjuntura” do ISEG de março, publicada esta segunda-feira.

O grupo de análise económica explica que em fevereiro, o indicador de sentimento económico para Portugal seguiu a tendência anterior e diminuiu. No entanto, o indicador de clima económico do Instituto Nacional de Estatística subiu, quebrando a descida após o máximo atingido em agosto passado. A diferença entre os dois indicadores é que o segundo exclui os consumidores e contempla apenas os setores empresariais.

“Apesar da tendência de descida destes indicadores nos últimos meses, os respetivos níveis absolutos permanecem relativamente elevados, e acima do que o atual ritmo de crescimento real da economia faria prever”, refere a nota.

Os economistas destacam ainda que por setores de atividade se verifica que “nos setores da indústria, construção e comércio a retalho os respetivos indicadores de confiança subiram, enquanto o indicador de confiança dos serviços desceu”.

Já em relação aos consumidores, o indicador de confiança desceu em fevereiro. “Neste caso, a tendência de descida remonta à segunda metade de 2017, inicialmente de forma lenta, mais recentemente de forma mais pronunciada”, acrescenta.

De acordo com a nota, o indicador de tendência da atividade global calculado pelo ISEG subiu em janeiro superando os níveis descendentes da segunda metade de 2018.

“Os indicadores parciais disponíveis apontam para uma aceleração do crescimento da procura interna, em especial do investimento, e um contributo negativo da procura externa líquida, mas considera-se mais provável que o crescimento homólogo no primeiro trimestre de 2019 possa superar o verificado no quarto trimestre de 2018”, acrescenta.

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