O primeiro-ministro canadiano em exercício, Mark Carney – que substituiu Justin Trudeau há pouco mais de um mês, está à frente em todas as sondagens que lançam as eleições marcadas para 28 de abril: os liberais conseguem chegar aos 43% das intenções de voto, com os conservadores a não conseguirem ir além dos 36,3%, segundo a empresa de estudos de mercado IPSOS.
A confirmarem-se, estes valores são mais um pesadelo para os conservadores, que, apesar da desistência de Justin Trudeau, não conseguem capitalizar o descontentamento e o cansaço que motivou a sua saída. Apesar da falta de experiência política, os canadianos parecem estar a valorizar o sentido economicista de Mark Carney e a sua clara oposição ao caráter iminentemente social-democrata do seu antecessor.
Ou seja, o Canadá – apesar de vir a continuar nas mãos dos liberais – vai claramente ‘guinar’ à direita. E o contexto externo, muito marcado pela ameaçada das tarifas lançadas a partir do seu único vizinho, os Estados Unidos, e pelo fantasma da anexação, dá o mote perfeito para isso.
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