Depois de algumas semanas de muita volatilidade, os mercados acionistas estão agora um pouco mais calmos, tendo regressado aos ganhos após Donald Trump ter afirmado que não pretende despedir Jerome Powell, presidente da Fed, e ter-se mostrado otimista quanto a um acordo comercial com a China. Contribuindo para o sentimento positivo, estiveram rumores de que a Casa Branca poderá cortar as tarifas sobre a China de 145% para entre 50% e 65%. Contudo, esta valorização não foi ainda suficiente para compensar as perdas registadas nos índices americanos desde o início de abril.

Com o desenrolar da época de resultados, o foco nos EUA voltou-se para os resultados dececionantes do primeiro trimestre da Tesla, cujas ações já recuaram mais de 50% desde o seu máximo histórico a 18 de dezembro. Em termos ajustados, a empresa registou uma queda do lucro líquido de 71%. Já o lucro por ação caiu 40% face ao mesmo período do ano passado para 0,27 dólares, face aos 0,45 no período homólogo. A empresa justificou os resultados fracos com o declínio registado nas vendas dos seus veículos. Os investidores têm estado desanimados com o facto de Elon Musk se mostrar focado no Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE), colocando a Tesla de parte. No entanto, após a apresentação dos resultados, Musk declarou que irá passar menos tempo a trabalhar no DOGE, algo que agradou ao mercado, com a Tesla a valorizar mais de 6% na sessão seguinte.

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