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Irmãos Martins da Martifer põem fim ao acordo parassocial assinado em 2007 com a Mota-Engil

A I’M SGPS, detida pelos irmãos Carlos e Jorge Martins, denunciou o acordo parassocial celebrado com a Mota-Engil na Martifer em 2007 (ano em que a Martifer entrou na bolsa), revelou esta segunda-feira a Martifer em comunicado ao mercado.
29 Abril 2025, 11h11

A I’M SGPS, detida pelos irmãos Carlos e Jorge Martins, denunciou o acordo parassocial celebrado com a Mota-Engil na Martifer em 2007 (ano em que a Martifer entrou na bolsa), revelou esta segunda-feira a Martifer em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O fim do acordo tem efeitos 30 dias depois.

Esse acordo parassocial agora denunciado previa por exemplo que ambos os acionistas concertassem o voto em “matérias para as quais a lei exija deliberação dos acionistas tomada por maioria qualificada”.

Uma vez que à I’M SGPS, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, são imputadas as participações e direitos de voto dos irmãos Martins e da Black and Blue Investimentos, a “holding” controla agora 48 milhões de ações da Martifer, correspondentes a 48,09% do capital e 49,18% dos direitos de voto. Enquanto a Mota-Engil tem 37,5% do capital.

No entanto, a estrutura acionista da Martifer vai ser alterada, assim que seja concretizado o acordo anunciado em outubro do ano passado, em que os irmãos Martins vendem metade da sua participação (24%) à Visabeira. A operação, concretizada a 2 de outubro de 2024, envolveu a compra de 24 milhões de ações da Martifer.

A  sociedade I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins celebraram um contrato-promessa de compra e venda de ações representativas de 24% do capital social da Martifer – SGPS bem como um acordo parassocial que regerá as respetivas relações enquanto acionistas.

Concluída esta operação, a Mota-Engil passará a ser o maior acionista, enquanto a I’M e a Visabeira terão cerca de 24% cada.

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