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Credit Agricole com lucros abaixo das estimativas no 1º trimestre devido a custos mais altos

O banco reportou uma queda da margem líquida de juros nos bancos de retalho em França e Itália, os dois maiores mercados de retalho do Crédit Agricole. A margem financeira caiu 1,7% em França e 5,8% em Itália, onde os cortes das taxas do Banco Central Europeu estão a comprimir as margens dos empréstimos. Isto foi compensado por maiores receitas de comissões na atividade de gestão de ativos, disse o banco.
30 Abril 2025, 14h21

O Credit Agricole reportou uma queda no lucro do primeiro trimestre, provocada pelo aumento pontual dos impostos do governo, pelos custos crescentes e pela fraqueza da área de retalho que apagaram a pujança da atividade seu banco de investimento.

O resultado líquido do primeiro trimestre do banco francês caiu 4,2% em termos homólogos, para 1,82 mil milhões de euros, o que compara negativamente com a previsão consensual dos analistas que era de 1,86 mil milhões de euros.

Os lucros foram afetados pelos 123 milhões de euros que o banco pagou numa taxa única imposta às grandes empresas para reforçar as finanças de França, disse o Credit Agricole, acrescentando que enfrentará um total de 200 milhões de euros em impostos excecionais em 2025.

O Credit Agricole disse que as receitas subiram 6,6% para um novo recorde trimestral de 7,26 mil milhões de euros, acima das expectativas do mercado, ajudadas pela integração da Degroof Petercam na sua divisão de gestão de património.

Mas os custos operacionais aumentaram mais rapidamente do que as vendas, subindo 8,8% no período.

A sua divisão de banca de investimento apresentou um crescimento de quase 6%, liderado por um aumento de 7,1% nas receitas em renda fixa, moedas e commodities, disse o responsável da unidade. “Beneficiámos de mercados muito voláteis”, disse Xavier Musca aos jornalistas numa teleconferência, citado pela Reuters.

O banco reportou uma queda da margem líquida de juros nos bancos de retalho em França e Itália, os dois maiores mercados de retalho do Crédit Agricole. A margem financeira caiu 1,7% em França e 5,8% em Itália, onde os cortes das taxas do Banco Central Europeu estão a comprimir as margens dos empréstimos. Isto foi compensado por maiores receitas de comissões na atividade de gestão de ativos, disse o banco.

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