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Jordan Peele: Humorista ganha milhões à custa do horror negro

Misturar terror e identidade racial é a receita do sucesso de um dos raros cineastas negros nomeados para o Óscar de Melhor Realizador. Depois de questionar os brancosmuito liberais que veneram Barack Obama em “Foge”, acaba de bater recordes de bilheteira nos Estados Unidos com uma família perseguida por sósias em “Nós”.
30 Março 2019, 17h21

Parece impossível, mas Jordan Peele, o responsável por “Nós”, filme de terror (também já em exibição nos cinemas nacionais) que liderou as receitas de bilheteira no fim-de-semana passado nos Estados Unidos, estabelecendo o novo recorde numa estreia desse género cinematográfico, com 70,2 milhões de dólares (62 milhões de euros), escreveu e protagonizou, há apenas quatro anos, “Keanu”, uma comédia de baixo orçamento na qual dois amigos se faziam passar por bandidos para resgatarem o gato de rua que um deles acolhera.

O norte-americano de 40 anos tornou-se o quinto negro nomeado para o Óscar de Melhor Realizador graças a “Foge”, o filme de terror de 2017 que lhe valeu a estatueta dourada na categoria de Argumento Original, mas antes fizera carreira no humor. Autor de textos e membro do elenco do programa televisivo “MadTV”, juntou-se ao amigo Keegan-Michael Key, coprotagonista de “Keanu”, no programa “Key and Peele”, para o canal Comedy Central.

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