O provedor da Justiça ucraniano, Dmitró Lubinets, estimou que a Rússia terá cometido 167 mil crimes de guerra até hoje, desde fevereiro de 2022, data do início da invasão da Ucrânia.
No decorrer da conferência Lennart Meri, em Talin, Estónia, Dmitró Lubinets sublinhou também que durante os 1.180 dias de guerra, houve mais de 45 mil vítimas civis e 625 crianças morreram.
“O mais pequeno tinha dois dias. Morreu durante um bombardeamento a uma maternidade em Zaporijia”, destacou.
Dmitró Lubinets também denunciou que a Rússia “sequestra crianças ucranianas, muda-lhes o nome, dá-os para ‘adoção’ e prepara-as para a guerra contra a sua própria pátria”.
“Não se trata apenas de crimes. Trata-se de um desafio a tudo o que costumávamos chamar de Direito”, enfatizou.
Lubinets acrescentou que o direito internacional humanitário “é impotente hoje em dia”.
“Existe, mas não funciona. As suas violações não têm consequências e, por isso, repetem-se. O mundo continua a responder ao mal com diplomacia e preocupação. Enquanto a Rússia responde com mísseis e drones”, sustentou.
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