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NOVA em projeto europeu de 8,86 milhões para promover a resiliência climática

O projeto SMARTER, em que está envolvida a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), vai desenvolver e testar soluções inovadoras em seis regiões e cidades europeias, incluindo a Área Metropolitana de Lisboa, através da criação de Laboratórios de Adaptação Climática.
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19 Maio 2025, 15h38

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH) anunciou esta segunda-feira a sua participação no projeto europeu SMARTER – Systemic Transformation Towards Local and Regional Climate Resilience. A iniciativa, de 8,86 milhões de euros, visa transformar a forma como as cidades e as regiões se adaptam às alterações climáticas.

Coordenada, em Portugal, pela investigadora Francesca Poggi, do centro de investigação CICS.NOVA, a participação da NOVA FCSH posiciona a instituição na linha da frente da investigação europeia sobre clima, território e sociedade. A equipa portuguesa inclui também os docentes da NOVA FCSH e investigadores do CICS.NOVA Iva Pires, João Seixas, Rui Pedro Julião e Teresa Santos.

SMARTER vai desenvolver e testar soluções inovadoras em seis regiões e cidades europeias — incluindo a Área Metropolitana de Lisboa, parceiro português do consórcio — através da criação de Laboratórios de Adaptação Climática. Estes laboratórios-piloto vão permitir experimentar, avaliar e replicar soluções adaptadas às realidades sociais, ecológicas e governativas de cada território.

Trabalhar em conjunto com a Área Metropolitana de Lisboa, que é o nosso parceiro em Portugal, temos uma oportunidade única para envolver atores públicos, privados e as comunidades locais na criação de soluções concretas para territórios vulneráveis às cheias e à subida do nível do mar”, afirma Francesca Poggi.

O papel da NOVA FCSH é central para compreender as interdependências entre sectores, escalas e níveis de decisão, permitindo desenhar respostas mais eficazes e integradas aos desafios climáticos, explica a Faculdade em comunicado enviado á nossa redação. Entre os resultados esperados, destacam-se o desenvolvimento de ferramentas digitais para apoio à decisão, um portefólio europeu de soluções ajustadas ao contexto local e a elaboração de roteiros estratégicos para integrar a adaptação climática nas políticas públicas.

Está também previsto o envolvimento ativo de estudantes da faculdade, cruzando investigação e ensino na resposta a um dos maiores desafios contemporâneos.

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