Já no final do século XIX Anton Chekhov defendia que “o papel do artista é fazer perguntas, não responder”. O que mudou desde então nesta matéria? Muito pouco e isso é bom, pois quer dizer que a Arte prossegue a sua demanda, que é questionar: o seu tempo, os seus protagonistas, as inquietações da sociedade e até os caminhos que as artes vão percorrendo. É com esse espírito que, de 29 de maio a 1 de junho, a ARCOlisboa leva à Cordoaria Nacional as vanguardas históricas, os clássicos contemporâneos e a arte atual, através da seleção de artistas feita por 83 galerias oriundas de 17 países.
A 8ª edição posiciona a capital portuguesa como um importante centro artístico na Europa, articulando-se em torno de três eixos: o Programa Geral, com 61 galerias, entre novas presenças e habitués; As Formas do Oceano, com foco nas diásporas africanas; e a secção comissariada Opening Lisboa, que reúne 18 galerias.
Um núcleo com curadoria de Sofía Lanusse e Diogo Pinto, que é cada vez mais uma rampa de lançamento para a cena emergente, apostado em divulgar galerias jovens e arrojadas como a 4710 Gallery, a Beta Contemporary ou a Salon Comunal. Pormenor nada despiciendo nesta secção é a importância dada à cenografia, que este ano leva a assinatura do estúdio português Feeders.
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