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Preços do arrendamento em Lisboa e Porto superam valores procurados até 69%

Estudo do Imovirtual revela que, em muitos dos concelhos analisados, os preços de arrendamento no primeiro trimestre de 2025 continuam significativamente acima dos valores que os portugueses estão dispostos a pagar, sendo Lisboa a cidade com os maiores desequilíbrios.
Avaliação das casas
26 Maio 2025, 15h57

O Imovirtual, portal imobiliário de referência, analisou a diferença entre os valores médios da procura e os preços anunciados para arrendamento residencial no primeiro trimestre de 2025, com foco nos concelhos dos distritos de Lisboa e do Porto.

O estudo revela que, em muitos dos concelhos analisados, os preços de arrendamento continuam significativamente acima dos valores que os portugueses estão dispostos a pagar, sendo Lisboa a cidade com os maiores desequilíbrios.

No distrito de Lisboa, Cascais apresenta a maior discrepância, com imóveis anunciados a uma média de 2.700 euros, enquanto a procura se situa em torno de 1.600 euros, resultando numa diferença de 69%. Lisboa segue com uma diferença de 50%, onde a procura média é de 1.200euros e a oferta de 1.800 euros. Mafra e Odivelas também registam discrepâncias, com valores de procura de 1.000 euros face a uma oferta de 1.500 euros.

Outros concelhos com discrepâncias significativas incluem Oeiras (+37,5%), Loures (+30%), Vila Franca de Xira (+22,2%) e Amadora (+26,3%), onde os preços anunciados superam claramente os valores que os utilizadores procuram. Em contrapartida, concelhos como Alenquer, Lourinhã e Torres Vedras apresentam uma situação mais equilibrada, com pequenas variações entre oferta e procura.

No distrito do Porto, as discrepâncias são geralmente mais contidas, mas ainda assim notáveis. Vila Nova de Gaia apresenta a maior diferença, com 900 euros procurados e 1.200 euros de oferta (+33,3%). Maia, Vila do Conde, Matosinhos e Gondomar também mostram variações significativas, enquanto no concelho do Porto a procura média é de 1.000 euros, comparada a uma oferta de 1.200 euros (+20%).

 

 

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