O debate sobre o papel da indústria da defesa na transformação económica do país está na ordem do dia e a totalidade dos participantes na ‘Future Summit’, uma iniciativa conjunta da Associação Empresarial de Portugal (AEP) da AIMMAP e do CEIiA, insiste que está aí uma excelente oportunidade para a indústria portuguesa. E também, acrescentam, para a reindustrialização europeia – contando que o financiamento seja do bloco dos 27 e, por isso, promova a independência da União face aos Estados Unidos.
“Como pode Portugal posicionar-se estrategicamente num mundo onde a Defesa deixou de ser apenas uma questão militar para se tornar também um motor de inovação e desenvolvimento económico? De facto, o mundo vive um contexto muito volátil e imprevisível, com transformações muito aceleradas, que são acompanhadas por mudanças ao nível da perceção dos riscos”, referiu Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP na abertura do congresso.
“Hoje, os “Conflitos armados entre Estados” surgem no topo dos riscos a nível mundial, à frente dos riscos de natureza ambiental, como bem identifica o mais recente relatório do Fórum Económico Mundial. As tensões geopolíticas ocorrem num mundo fragmentado em três grandes blocos económicos: os Estados Unidos da América, a China e a União Europeia, blocos que possuem virtualidades muito distintas, em termos de resiliência e de capacidade de adaptação na resposta aos crescentes desafios”, referiu.
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