O Índice de produção industrial contraiu 2,2% em abril (queda de 5,4% no mês anterior), em termos homólogos. Em cadeia, porém, registou-se um acréscimo de 1,2% (menos 3,9% em março), com todos os agrupamentos no ‘verde’.
De acordo com os dados do INE, a variação mensal foi de 1,2% (após descida de 3,9% em março) em termos mensais. Os grandes agrupamentos registaram contributos positivos para o índice agregado, sobretudo no caso dos bens de investimento, nos quais a indústria registou um acréscimo mensal de 2,1% (perda de 2,9% no mês anterior), que significou um contributo de 0,4 pontos percentuais (p. p.)
Os agrupamentos de bens intermédios e de energia contribuíram ambos com 0,3 p. p., mediante subidas de 0,8% e 1,8%, respetivamente (após recuo de 7,5% e acréscimo de 15,4% em março).
Tendência homóloga foi totalmente diferente
O índice agregado voltou a cair em comparação com o mesmo mês de 2024, mas avançou 3,2 pontos percentuais (p. p.) face ao observado no mês precedente. Se excluído o agrupamento de energia, a descida torna-se mais expressiva, na ordem de 3,0% (recuo de 4,2% um mês antes).
Numa análise por agrupamento, é possível denotar que a variação homóloga foi, em todos eles, superior à observada em março. Ainda assim, à exceção da energia, todos se mantiveram no vermelho.
Os números apontam para perdas de 3,6% no consumo (desceu 4,4% no mês anterior), de 1,2% nos bens intermédios (após contração de 3,1%) e de 4,9% nos bens de investimento (na sequência de um recuo de 5,5%). A energia escapou à tendência, mediante um aumento de 1,5% (tombo de 10,5% em março).
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