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Dominik Asam: “Ficaria desapontado se crescêssemos apenas 11% em 2026 e 2027”

A SAP continua a transformar-se, migrando os sistemas para a nuvem e, agora, apostando em soluções de inteligência artificial, o que lhe permite crescer e recuperar quota de mercado. O CFO da empresa alemã, Dominik Asam, explica como foi gerida a mudança e como vai enfrentar os próximos tempos, assente num pipeline que vale 62 mil milhões de euros. “Estamos a ocupar o ponto ideal, o mais diferenciado nesta corrida da IA”, afirma.
6 Junho 2025, 17h30

Atualizaram as perspectivas para a SAP, projetando um crescimento mais forte. A turbulência política e económica não vos afeta?
Acredito que a SAP é uma empresa relativamente resiliente em termos de modelo de negócio. Temos um grau de diversificação extremamente elevado em termos de geografias, setores e até mesmo em termos do timing dos processos de transformação pelos quais os nossos clientes estão a passar.

Portanto, não temos todos os ovos no mesmo cesto. E também a tendência é nossa amiga – as empresas, por um lado, veem os riscos e talvez a situação seja um pouco mais difícil, devido ao menor crescimento, à pressão sobre as margens e também aos riscos de inflação, mas, por outro lado, também compreendem que a tecnologia, e em particular a inteligência artificial (IA), pode capacitá-las para lidar com estes desafios.

Estas opções estão bastante equilibradas e é por isso que após o primeiro trimestre confirmámos a nossa projeção para 2025. Não demos uma projeção além disso, exceto que acreditamos que o crescimento das receitas em 2026 e 2027 irá acelerar em relação ao ano anterior e ainda estamos confiantes de que isso é possível.

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