Vítor Neves, presidente da Direção da AIMMAP, disse na conferência anual da associação que dirige que o tema dos investimentos e incentivos “é igualmente muito importante, dado que Portugal tem acumulado défices de investimento” tanto em termos de financiamento público como privado: “estamos atrás da média europeia e dos países que concorrem connosco”.
“Se não investirmos mais, a economia não vai crescer, assegurou. “O PRR só está a 35% da sua execução”, o que não é um bom sinal, afirmou. “Processos demasiado burocráticos não facilitam, as entidades estatais têm timings diferentes dos que a economia necessita”, afirmou – opinião que acabaria por ser corroborada por Alexandra Vilela, presidente do Compete 2030, o que implica a necessidade de haver alterações no sentido de unificar procedimentos.
Resumindo, Vítor Neves colocou a questão-chave: “não percebo porque é que a economia portuguesa não está a crescer mais. Não estamos a tirar partido dos investimentos”. Ou seja, há no PRR uma oportunidade perdida, ou a perder-se, que foi identificada logo no início do processo por algumas associações empresariais. O problema subjacente estava identificado: a burocracia que acompanha as medidas que o Estado coloca à disposição das empresas.
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