Depois de receber luz verde do Banco Nacional de Angola, o Banco de Fomento de Angola (BFA) já tens as condições preliminares para entrar na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), e a previsão dos acionistas, IGAPE (Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado) e BPI, é que a dispersão do capital aconteça dentro de duas semanas e meia, avança o “Telegrama”.
Esta informação já tinha sido avançada pelo Jornal Económico em abril. A Oferta Pública Inicial (IPO) do Banco de Fomento de Angola (BFA), que é detido pelo banco português BPI em 48,1%, vai avançar entre a última semana de junho e a segunda de julho, noticiava o JE. O calendário estimado faz parte do cronograma entregue à Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), a que o Jornal Económico teve acesso.
O que está previsto é um IPO de 29,75% do capital do BFA, sendo que quem vende as ações em bolsa são os dois acionistas, a estatal Unitel, que tem 51,9% e o BPI, que tem 48,1%, com o banco português a alienar cerca de 14,75% do capital. A venda parcial poderá render mais de 95 milhões de euros ao BPI.
A dispersão em bolsa do BFA deverá render 200 milhões de euros ao Estado angolano, segundo disse à margem do Doing Business Angola 2025, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).
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