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Paulo Rangel: “Portugal experienciou um apagamento político”

“O apagão só foi superado por um recomeço. Só o restart permitiu o retomar da vida normal. O apagão decorreu de um choque externo fora do previsto”, continuou, “PS e Chega apagaram o XXIV Governo, este apagão político teve sérios prejuízos para o país, e só pode ser superado por um reset, que se iniciou no dia das eleições”.
18 Junho 2025, 13h03

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, fechou o debate do programa do Governo, tendo afirmado que “nos últimos meses Portugal não vivenciou apenas um apagão elétrico” mas também “experienciou um apagamento político”.

“O apagão só foi superado por um recomeço. Só o restart permitiu o retomar da vida normal. O apagão decorreu de um choque externo fora do previsto”, continuou. “PS e Chega apagaram o XXIV Governo, este apagão político teve sérios prejuízos para o país, e só pode ser superado por um reset, que se iniciou no dia das eleições”.

Durante o último dia de debate sobre o programa de Governo, Paulo Rangel referiu que “este governo e o seu primeiro-ministro apresentam-se com um novo fôlego, novo ímpeto e uma nova garra, com uma vontade de transformar Portugal”. “Estas eleições tornaram-nos mais fortes, determinados, mais convictos do sentido de urgência da sociedade portuguesa. Portugal não pode esperar”, salientou.

“Com o apagão elétrico houve lições a aprender. No apagão político também há lições a tirar, para o governo e para os partidos da oposição”, disse. Para o ministro “não basta exigir ao governo que cumpra com o que prometeu, é necessário que as oposições cumpram a sua palavra”.

“Somos hoje a aliança do meio, a AD é o movimento político do meio, e esse é um dado político incontornável. O sentido da responsabilidade e a estabilidade política são valores políticos urgentes”, referiu.

Paulo Rangel reforça que as incertezas mundiais não “tiram o ímpeto a este governo”. “Vamos reformar o Estado, agilizá-lo. Queremos um estado atlético. Vamos reabilitar a Saúde e a Educação. Vamos mudar o panorama na Habitação, vamos afirmar Portugal e os portugueses no mundo. Vamos fazer isto e vamos fazer muito mais, mas vamos fazê-lo. Vamos fazê-lo com boas contas e com contas certas”, afirmou.

“Os portugueses sabem que saímos do apagão político com uma nova energia política. Este governo e esta maioria estão cheios de alma”, concluiu.

O programa do Governo acabou por ser aprovado pelo Parlamento tendo em conta que foi rejeitada a moção de censura, apresentada pelo PCP. PSD, CDS-PP, Chega, PS, Iniciativa Liberal (IL), e Juntos Pelo Povo (JPP) votaram contra a moção do PCP, o PAN absteve, e o Bloco de Esquerda (BE), PCP e Livre votaram a favor da moção de censura ao executivo.

 

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