Pedro Machado quer turismo “consolidado e qualificado” para atrair novos mercados

Pedro Machado quer ver o turismo português cada vez mais “consolidado e qualificado” para dessa forma poder atrair novos mercados emergentes. Esta foi uma das principais mensagens transmitidas pelo secretário de Estado do Turismo durante a apresentação do resort, ‘Viceroy at Ombria Algarve’, que decorreu esta quarta-feira em Loulé.

“Queremos crescer melhor, e por isso estamos a trabalhar na diversificação, sobretudo dos mercados, que hoje são importantes e emissores. Queremos associar a esse crescimento aquilo que são quer a abertura de novas rotas, quer até naquilo que é a investigação que estamos a fazer de mercados emergentes”, afirmou.

Entre os mercados emergentes que fazem parte dessa investigação, o secretário de Estado do Turismo destacou a Argentina e em particular o México, que conta com 130 milhões de habitantes.

“Estamos perante um mercado muito forte e que nos permite, de alguma forma, também balancear aquilo que pode vir a ser alguma correção e o ajustamento em mercados como o mercado alemão”, referiu Pedro Machado.

Para o secretário de Estado do Turismo, a qualificação da experiência turística nacional é um desafio conjunto para os empresários, bem como um esforço da parte do Governo, nomeadamente no “combate à burocracia”, mas também  na capacidade de poder acelerar os processos da legislação associada ao licenciamento.

“São estes fatores na consolidação do crescimento, na qualificação da experiência, a que se junta, naturalmente, um desafio tão grande quanto este que é, de facto, os portugueses e Portugal perceberem a vantagem económica, a vantagem social que é termos bom turismo em Portugal”, salientou.

Portugal ocupa atualmente o 12.º lugar no ranking do índice da competitividade internacional, o que torna o país um  destino seguro para investir.

No entanto, Pedro Machado ambiciona mais e quer colocar o país nos dez mais competitivos. “Lancei esse desafio a mim próprio e conto com todos para que continuemos este caminho”, realçou.

A fechar, o secretário de Estado do Turismo relembrou que praticamente 62% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional vem do consumo de serviços e de bens de atividade turística. “Estamos a falar mais de metade do Produto Interno nacional e por isso, é uma grande responsabilidade”, concluiu.