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EDP, Galp e Jerónimo Martins voltam a liderar as marcas portuguesas mais valiosas em 2025

A EDP continua a ser a marca mais valiosa em 2025, segundo a consultora OnStrategy. Olhando para a lista de  crescimentos acima de 20%, verifica-se que o Novobanco, que acaba de ser acordada a venda ao BPCE, é a marca que mais valorizou num ano (+90,4%).
1º EDP: A empresa liderada por Miguel Stilwell mantém a liderança das marcas valiosas, com um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros, apesar de ter desvalorizado 4%.
18 Junho 2025, 21h00

A consultora OnStrategy apresentou os resultados referentes às Marcas Portuguesas Mais Valiosas em 2025, “calculado de acordo com a metodologia de Royalty Relief e desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira)”, refere a empresa.

Este ano, a EDP, a Galp e a Jerónimo Martins voltam a liderar as marcas portuguesas mais valiosas, mas a banca destaca-se pela sua valorização face às edições passadas.

Se a EDP está em primeiro, a Galp em segundo e a retalhista Jerónimo Martins em terceiro, a CGD aparece em quarto de acordo com este ranking, e o BCP em quinto. A Caixa e O BCP ascendem ao assim ao Top 5.

Na lista dos 10 primeiros lugares está ainda, e por esta ordem, o Pingo Doce, o Continente, a MEO, a EDP Renováveis e o Grupo Mota-Engil.

No ranking das marcas mais valiosas aparecem ainda dois bancos. O BPI surge em 11º lugar e o Novobanco em 14º lugar, imediatamente abaixo da seguradora Fidelidade.

A OnStrategy refere ainda que “as 25 Marcas Portuguesas Mais Valiosas valorizaram-se em conjunto 10,7%” face ao ano passado.

Olhando para a lista de  crescimentos relevantes, acima de 20%, verifica-se que o Novobanco, que acaba de ser acordada a venda ao BPCE, é a marca que mais valorizou num ano (+90,4%). Seguiu-se a Fidelidade (+56,4%); o BCP (+35,4%); a TAP (+32,1%); a Mota (31,3%); a CGD (+30,0%); CTT (+25,7%); CUF (+23,4%); e Jerónimo Martins (+21,1%).

A OnStrategy revela ainda que apesar de a marca EDP manter a liderança nacional, o setor energético registou quedas nas principais marcas (Galp -7,0% e EDP Renováveis -5,1%). “Este desempenho reflete a instabilidade nos preços da energia e a pressão sobre margens operacionais num contexto de transição energética”.

A descarbonização e investimentos em energias renováveis continuam a moldar o setor, embora ainda em fase de consolidação. As recentes medidas tomadas pela Administração Trump também pressionaram o setor, nomeadamente nas Energias Renováveis.

Na banca a pedra de toque é a melhoria da rendibilidade, redução do malparado e recuperação de confiança dos clientes.
A OnStrategy diz que a consolidação tecnológica, a recuperação da reputação e a normalização das taxas de juro favoreceram a valorização das marcas.

 

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