A Oitante – veículo criado com a Resolução do Banif em 2015 para acomodar os ativos do banco que não foram comprados pelo Santander Totta – encerrou 2024 com resultado líquido de 26,2 milhões de euros e propõe a distribuição de dividendos de 13,1 milhões ao Fundo de Resolução.
O total de dividendos pagos entre 2020 e 2024 ascende a 150 milhões de euros. Este foi o pretexto para entrevistar Miguel Artiaga Barbosa, Presidente do Conselho de Administração da Oitante.
“Os resultados alcançados pela Oitante qualificam-na como um case-study”, reconhece o gestor. Miguel Barbosa conta que “no final de 2015, aquando da criação da Oitante, e num contexto altamente desafiante, a administração definiu uma estratégia de desinvestimento para os ativos e passivos recebidos no âmbito da medida de resolução do Banif”.
A execução, definida no plano estratégico “permitiu, até ao final de 2024, a geração de receita num montante ligeiramente superior a 1.300 milhões de euros”, revela.
O gestor explica que este montante de receita “permitiu à Oitante suportar todos os custos inerentes ao processo de restruturação de uma entidade que iniciou a sua atividade com um quadro de 512 colaboradores.
Conteúdo reservado a assinantes. Veja aqui o conteúdo completo. Edição do Jornal Económico de 27 de junho.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com