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Comboio com dezenas de camiões-cisterna a caminho para reabastecer Aeroporto de Lisboa

A notícia avançada pelo “Expresso” informa também que as gasolineiras que servem o aeroporto de Lisboa estão a trabalhar com as autoridades para garantir escolta policial dos veículos que poderão repor o abastecimento de combustível.
Cristina Bernardo
16 Abril 2019, 16h20

O parque de combustíveis da Companhia Logística de Combustíveis em Aveiras (CLC) vai ser o ponto de partida de um comboio com dezenas de camiões-cisterna que nas próximas horas deverá partir para Lisboa, para normalizar o abastecimento de combustível ao Aeroporto Humberto Delgado.

A notícia avançada pelo “Expresso” informa também que as gasolineiras que servem o aeroporto de Lisboa estão a trabalhar com as autoridades para garantir escolta policial dos veículos que poderão repor o abastecimento de combustível.

Segundo fonte do sector petrolífero ouvida pelo jornal Impresa, há dezenas de camiões estacionados em Aveiras, no parque da CLC, disponíveis para a operação, bem como motoristas. Do parque de Aveiras saem anualmente cerca de 30 mil camiões-cisterna para abaster jet fuel (combustível de aviação) e mais de 72 mil camiões com gasolina e gasóleo.

Greve dos motoristas de combustíveis obriga ao cancelamento de voo Lisboa-Faro

Devido à greve dos motoristas de materiais perigosos, um voo da Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) de Lisboa para Faro foi cancelado, confirmou fonte oficial da TAP ao Jornal Económico esta terça-feira. Desde as ooh00 de segunda-feira, 15 de abril, que a entrega de combustíveis nos aeroportos e postos de abastecimento está suspensa devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

Apesar do cancelamento do voo estar diretamente relacionado com a greve do SNMMP, que decorre por tempo indeterminado para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica, a operação da TAP “decorre com normalidade” à hora da publicação deste artigo. Ainda assim, a companhia já tem um plano de contingência elaborado.

A greve dos motoristas de materiais perigosos decorre sem respeitar os serviços mínimos definidos pelo Governo, o que já levou o Executivo a acionar uma requisição civil. Na mesma conferência de imprensa, o ministro afirmou que com a requisição civil, que entrou em vigor esta terça-feira, os motoristas que estão de escala ficam de imediato obrigados a cumprir os serviços mínimos.

Sobre os postos de abastecimento, Siza Vieira apelou para que as pessoas “não se precipitem” para não diminuir a capacidade de gerir a situação.

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