A economia grisalha aumenta a dinâmica à medida que o país envelhece e atrai cada vez mais investidores. O fundo CoRe Capital é um exemplo. Pedro Capitão, CEO do grupo SER – Senior Exclusive Residences, revela ao Jornal Económico que o acionista CoRe Capital vai investir 22 milhões de euros na expansão do negócio até 2026. “Queremos afirmar o grupo SER como o operador privado de referência nas residências assistidas para idosos e nas camas de cuidados continuados”, afirma.
O horizonte é 2030. O grupo SER, que conta com 527 trabalhadores e se posiciona hoje no “top 5” do setor das residências assistidas quer disputar a liderança. “Os investimentos em curso e os que estamos a preparar têm como objetivo atingir rapidamente a liderança de um setor que o Estado considera uma prioridade nacional, com uma necessidade estimada de 30 mil novas camas a médio prazo”, adianta Pedro Araújo e Sá, sócio da CoRe Capital e presidente do conselho de administração do grupo SER.
O primeiro passo da estratégia, a implementar já este mês, dita que todas as unidades da Portugal Senior Health Care, empresa de residências assistidas para idosos e de unidades de cuidados continuados fundada pelo CoRe Capital em 2020, vão funcionar com a marca SER.
Nesta fase, a aposta faz-se sobretudo no crescimento das camas de cuidados continuados alocadas à rede pública, que são 20% da oferta e que o grupo quer subir para metade da capacidade instalada.
Os 22 milhões de euros permitirão passar o número de camas das atuais 660 para 1.090 no segundo semestre de 2026. Em apenas um ano serão, assim, criadas 430 camas no segmento dos cuidados continuados, das quais 250 estarão a funcionar já em dezembro de 2025, no âmbito de contratos firmados com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Em 2026 chegam as restantes 180, à RNCCI, em duas novas unidades: Amadora e Almada.
No segmento residencial, a oferta está a ser qualificada e segmentada para responder a diferentes tipos de procura. Pedro Capitão diz ao JE que no final do exercício de 2027, com as 11 unidades de saúde num de 1.090 camas, o grupo SER prevê atingir 32,5 milhões de euros de volume de negócios.
“Será desta forma – conclui – que vamos concretizar a visão que o acionista CoRe Capital tem para um setor que o Estado considera prioritário, quer para descongestionar o SNS, quer para assegurar um final de vida confortável a uma das populações mais envelhecidas da Europa”. Portugal é terceiro nesse ranking.
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