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Cimeira da CPLP tem início em Bissau sob o signo da mudança

Declarações do secretário-executivo incendiaram os bastidores da cimeira. Marcelo Rebelo de Sousa tentou amenizar, mas não faltam críticas a uma organização que tarda em definir-se.
20 Julho 2025, 18h00

Depois de, em 2024, ter sido confirmado que a Guiné-Bissau iria assumir a presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) no ano seguinte – e organizar a 15ª cimeira – o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, pronunciou-se duas vezes sobre a situação política guineense e expressou preocupação com “a situação menos boa” do país africano.

Foi comedido: o Estado é internacionalmente considerado como ligado ao narcotráfico – a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) diz que é um país “onde os estupefacientes não só provocam uma crise sanitária, como comprometem potencialmente a viabilidade do Estado” – e está submerso há anos numa crise política que nada nem ninguém tem conseguido resolver.

Na passada semana, à medida que a data da cimeira se aproximava (tem início esta sexta-feira), Zacarias da Costa quis retratar-se: classificou como infelizes as declarações que fez sobre a Guiné-Bissau e desejou “os maiores sucessos” à presidência guineense da organização.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o artigo completo. Edição do Jornal Económico de 18 de julho.

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