Depois de, em 2024, ter sido confirmado que a Guiné-Bissau iria assumir a presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) no ano seguinte – e organizar a 15ª cimeira – o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, pronunciou-se duas vezes sobre a situação política guineense e expressou preocupação com “a situação menos boa” do país africano.
Foi comedido: o Estado é internacionalmente considerado como ligado ao narcotráfico – a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) diz que é um país “onde os estupefacientes não só provocam uma crise sanitária, como comprometem potencialmente a viabilidade do Estado” – e está submerso há anos numa crise política que nada nem ninguém tem conseguido resolver.
Na passada semana, à medida que a data da cimeira se aproximava (tem início esta sexta-feira), Zacarias da Costa quis retratar-se: classificou como infelizes as declarações que fez sobre a Guiné-Bissau e desejou “os maiores sucessos” à presidência guineense da organização.
Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui o artigo completo. Edição do Jornal Económico de 18 de julho.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com