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“Estamos a construir um setor agrícola mais competitivo”, diz ministro da Agricultura e Mar

O Governo está a incentivar a modernização com maquinaria de ponta, agricultura de precisão e aposta na inovação com produção experimental, ensaios e novas soluções.
José Manuel Fernandes Ministro da Agricultura e Pescas
18 Julho 2025, 15h37

Na sessão de encerramento do sétimo colóquio horto frutícola, sob o mote “Nutrir o Futuro” e promovido pela Lusomorango, José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Mar, salientou a importância da segurança alimentar, investigação e inovação como pilares fundamentais rumo a uma maior autonomia da UE. E, relativamente a Portugal, em relação à diminuição do défice alimentar. “As organizações de produtores têm um papel determinante neste caminho. Estruturas como a Lusomorango mostram-nos que é possível unir forças e produtores para criar mais valor com base na formação, na inovação e na cooperação. São os próprios agricultores que decidem, investem, crescem juntos”, sublinhou o ministro.

Os números não deixam margem para dúvidas. Em 2024, as exportações de frutas e legumes atingiram o valor de 2,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 7,5% face ao ano anterior. Os pequenos frutos foram o segmento que mais cresceu, passando de 294 milhões de euros, em 2023, para os 348 milhões de euros em 2024, ou seja, um crescimento de 18%.

“O Programa Nacional de Apoio ao Setor da Fruta e Produtos Hortícolas integrado no PEPAC está alinhado com o que a Europa espera de nós: modernizar, tornar mais sustentável, e menos burocrático. Em 2025, os programas operacionais representam cerca de 20 milhões de euros de investimento. Metade desse valor vem de fundos europeus mas o impacto real está no terreno. Mais de 50 ações que respondem às necessidades específicas das organizações de produtores que estão adaptadas aos seus produtos, à sua localização e às suas estratégias”, acrescentou o governante.

José Manuel Fernandes afirmou também que o Governo está a apoiar a resiliência e a competitividade do setor com projetos estruturantes como a “Água que Une” e a simplificação de processos entre as empresas e o Estado. “Simplificação que é absolutamente necessária e o combate à burocracia é uma urgência. Estamos a incentivar a modernização com maquinaria de ponta, a agricultura de precisão está presente, apostamos na inovação com produção experimental, ensaios, novas soluções”, afirmou.

Aproveitando os “excelentes empresários”, o objetivo é fazer crescer ainda mais o setor, torná-lo mais competitivo e estimular a coesão territorial. “Estamos a construir um setor agrícola mais competitivo, mais atrativo para os jovens e preparado para os desafios do futuro. Juntos somos mais fortes”.

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