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“Vai ser uma revolução”. Chairman do BPF anuncia crédito para investir em países em desenvolvimento

A Sofid será reabilitada e terá músculo financeiro com fundos europeus para que as empresas portuguesas invistam em países em desenvolvimento a partir de 2026. Energias renováveis e infraestruturas são áreas que estão na mira do Banco de Fomento.
25 Julho 2025, 12h46

A Sofid, entidade que tem como objetivo contribuir para o crescimento económico de países emergentes e em vias de desenvolvimento, vai ser reabilitada pelo Banco Português de Fomento e em 2026 deverá disponibilizar crédito europeu que servirá para que as empresas portuguesas possam investir em países em desenvolvimento.

A revelação foi feita esta sexta-feira por parte de Carlos Leiria Pinto, chairman do Banco Português de Fomento, na conferência EurAfrican Forum 2025, da qual o JE e a Forbes África Lusófona são parceiros.

“A Sofid tem estado praticamente inativa mas é uma instituição de crédito que devem operar em países em desenvolvimento”, começou por destacar este responsável. Contextualizando, Carlos Leiria Pinto revelou que a Europa lançou um grande pacote financeiro em resposta à iniciativa chinesa – o Global Gateway.

Com o Banco de Fomento a integrar 80% do capital da Sofid e da solidificação deste grupo, o passo seguinte, explicou o responsável do BPF, passa por “reforçar as equipas e ir buscar dinheiro ao Global Gateway que vamos colocar à disposição das empresas portuguesas que queiram investir em países em desenvolvimento, naturalmente com prioridade para os países de Língua Oficial portuguesa”. E as áreas já estão definidas: infraestruturas, energia e energias renováveis são as áreas para investimento.

África será naturalmente um destino de investimento mas estas verbas podem também ser direcionadas para investimento na América Latina (Brasil e Colômbia sobretudo) mas também os países do Magreb “são mercados para os quais devemos olhar”.

“Isto vai ser uma revolução, vão ser boas notícias para todos. No decurso de 2026 estaremos preparados para este desafio. Queremos que seja um factor alavancador das empresas portuguesas que queiram investir”, concluiu.

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