Mais de 15.000 migrantes voltaram ao seu país de origem a partir da Grécia entre junho de 2016 e março de 2019, indicou esta quinta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
No âmbito do programa de regresso voluntário e reintegração da OMI, voltaram a casa 15.258 pessoas de 70 diferentes países, maioritariamente do Paquistão, Iraque e Geórgia.
Dos regressados, 10.994 eram homens, 2.464 mulheres e 1.800 menores.
O programa é dirigido a nacionais de países terceiros considerados migrantes económicos que já não querem continuar na Grécia, a requerentes de asilo que retiraram o pedido de proteção internacional ou a quem este foi negado.
“Quando chegámos a Samos a nossa vida era tranquila. Infelizmente, a população do campo começou a crescer e as nossas condições de vida tornaram-se mais difíceis”, contou Dlvin Tamr, iraquiana que chegou a esta ilha grega no mar Egeu em fevereiro de 2018 com o marido e quatro filhos.
Tamr e a sua família vão agora regressar ao seu país integrados naquele programa da OIM e receberão um apoio económico para reconstruírem as suas vidas.
Desde 2010, 46.852 pessoas voltaram aos seus países de origem no quadro desde programa da OIM na Grécia.
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