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Brexit: estudantes portugueses podem ter que pagar mais para estudar no Reino Unido

Caso esta medida seja aprovada, os estudantes europeus passam a pagar o mesmo valor de propinas que é atualmente exigido a estudantes que venham de países fora do espaço comunitário.
28 Abril 2019, 16h33

Os estudantes europeus que decidirem estudar nas instituições britânicas a partir de 2021 correm o risco de ter de pagar propinas mais altas que os estudantes nascidos no Reino Unido.

A notícia é avançada pelo “Financial Times”, que explica que o Executivo de Theresa May está a pensar acabar com a paridade que permite que os alunos da União Europeia paguem as mesmas propinas que os alunos britânicos. A partir de 2021 os alunos estrangeiros poderão deixar de beneficiar do financiamento estatal.

No entanto, de acordo com o “The Guardian” essas taxas poderão ser impostas um ano mais cedo. O Departamento de Educação (DfE) está a preparar taxas mais elevadas para os novos estudantes da UE a partir de 2020.

Segundo o jornal financeiro, esta proposta está a ser avançada pelo responsável pela pasta da Educação, Damien Hinds, que defende o fim desta paridade a partir do ano letivo de 2021-2022, independentemente do resultado do processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Caso esta medida seja aprovada, os estudantes europeus passam a pagar o mesmo valor de propinas que é atualmente exigido a estudantes que venham de países fora do espaço comunitário, montantes considerados significativamente superiores aos cobrados aos cidadãos britânicos e até agora aos estudantes europeus.

Damien Hinds já esclareceu mesmo que os estudantes europeus que estão atualmente inscritos nas universidades em causa não seriam abrangidos por estas mudanças, que afetariam apenas aqueles que decidissem começar os seus estudos a partir de 2021-2022.

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