António Maria Soares Franco, administrador com o pelouro de ‘marketing’ e vendas da José Maria da Fonseca, uma das maiores produtoras nacionais de vinhos, tem um grande desafio pela frente: passar dos atuais 60% que as exportações valem no conjunto das vendas da empresa para a fasquia dos 80%. Apostando essencialmente nos mercados em que já está presente, como o Brasil, Suécia, Itália, Canadá, Estados Unidos ou China. E passar a facturação anual dos 23,7 para os 30 milhões de euros em três anos. O enoturismo é outra aposta, que será reforçada com abertura, na próxima semana, de um segundo restaurante ‘By the Wine’, agora em Azeitão.
Como correu o ano de 2018 para a José Maria da Fonseca (JMF)?
O ano de 2018 correu muito bem. Foi muito positivo para a JMF. Atingimos vendas consolidadas de 23,7 milhões de euros, um crescimento de 16% face a 2017. Ainda não temos dados sobre os lucros. Esta subida de vendas, também no mercado nacional, decorre de uma decisão da JMF de criar uma distribuidora em 2015, em Portugal, com uma equipa própria de vendas, que nos permitiu ter aumentos de vendas acima da média do mercado de vinhos.
Como se chama essa empresa?
Chama-se JMF Distribuição e tem conseguido, ano após ano, aumentos de vendas acima de dois dígitos, o que quer dizer que estamos a ganhar quota de mercado. O ano passado foi o quarto da operação desta empresa. Agora, estamos a entrar numa nova fase de vida desta empresa, estamos a consolidar a estrutura, os sistemas e as operações. E estamos a abrir essa empresa para comercializar outras marcas de vinhos que não fazem parte do grupo, como o João Pires, da Diageo, ou o Monte da Ravasqueira [família José de Mello]. São dois novos projetos que nos vão dar mais massa crítica e reforçar o investimento na equipa e na promoção destas marcas.
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