Wall Street abre no ‘verde’

Nova Iorque abriu a última sessão da semana a negociar em terreno positivo, com os investidores a receberemos dados da inflação, tendo a inflação do consumo aumentado 2,7% em agosto.

O índice Doe Jones sobe 0,43% para 46.146,45 pontos, o S&P500 ganha 0,42% para 6.632,81 pontos e o Nasdaq aumenta 0,33% para 22.456,71 pontos.

A Boeing sobe 2,97%, a Goldman Sachs ganha 0,82%, a JPMorgan aumenta 0,70%, a IBM soma 0,77% e a UnitedHealth avança 0,48%. Em contraciclo, a Cisco perde 1,04%, a Apple desce 1%, a Nike derrapa 0,54%, a Home Depot desliza 0,33% e a Walmart recua 0,54%.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “Wall Street arranca em alta, num dia marcado por novas declarações de Donald Trump. Ações de fabricantes de chips Intel, GlobalFoundries e Skywater mostravam-se animadas depois do Wall Street Journal ter relatado que o Governo Trump está a avaliar um novo plano para reduzir a dependência dos EUA a chips fabricados no exterior. O setor farmacêutico foi visado por uma nova ronda de tarifas por parte de Trump, que inclui uma taxa de 100% sobre produtos farmacêuticos desenvolvidos por empresas que não tenham produção nem investimento nos EUA”.

“A Boeing anima com o potencial alívio das restrições regulatórias, que obrigavam a uma fiscalização prévia da FAA à entrega de aeronaves ao cliente. A Riot e a Ciena são impulsionadas por upgrades. Daqui a pouco a Universidade do Michigan mostra indicadores de expetativas de inflação e de confiança dos consumidores norte-americanos, ainda que abordagens de mercado refiram que os mesmos estão muito politizados e que por isso não refletem a realidade”, refere.

No mercado do petróleo o texano WTI ganha 0,55%, fixando o preço do barril nos 65,34 dólares e o Brent aumenta 0,42% para 69,71 dólares. O gás natural perde 1,88% para 3,123 dólares.

No mercado cambial o euro valoriza 0,15% face ao dólar, fixando-se nos 1,1684 dólares.