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Grupos de oito equipas. Descidas e subidas de divisão. Esta pode ser a nova Liga dos Campeões

As propostas são reveladas pelo “The New York Times” e estão a gerar bastante discórdia entre os clubes. De qualquer modo, não serão feitos avanços antes de 2024.
Reuters / Matthew Childs
10 Maio 2019, 19h36

Está em marcha a reformulação da principal prova de clubes de futebol, a Liga dos Campeões. O jornal norte-americano “The New York Times” teve acesso a documentos que traçam o cenário daquilo que poderá vir a ser o futuro da competição, com mais jogos, subidas e descidas de divisão.

O plano passa pela criação de uma primeira divisão com teria 32 equipas, das quais 24 permanecem em prova. Por sua vez, existiria uma segunda divisão também com 32 equipas e uma terceira divisão com 64 clubes. Tudo isto, e em caso de aprovação só terá início em 2024, ano até ao qual já está definido o calendário internacional.

O jornal francês “L’Equipe” explica com mais detalhes, o processo de qualificação das equipas. Os cinco primeiros classificados de cada grupo garantiam desde logo o apuramento para a edição da prova no ano seguinte com o sexto e sétimo classificados dos grupos a jogarem um playoff, onde vencedores assegurariam também a presença na próxima edição da Liga dos Campeões.

Já os derrotados, bem como os últimos de cada grupo descem de divisão e abrem caminho para os quatro semifinalistas da Liga Europa e quatro equipas vencedoras de eliminatórias entre outros países.

De qualquer forma, não há consenso para este novo formato da competição, que está a ser levado a sério pela UEFA, como sendo um objectivo primordial de acordo com o “The New York Times”. Este novo modelo é apoiado por grandes equipas dos campeonatos de Espanha e Itália, embora Javier Tebas, presidente da liga espanhola, seja um dos principais opositores de um sistema que levaria a um aumentar de diferenças económicas entre os clubes.

Uma das razões para apoiar este novo formato da Liga dos Campeões é o incentivo a mais jogos entre equipas de topo europeu, o que levará a novos e melhorados contratos de televisão, além do efeito publicitário. Os clubes das ligas espanhola e inglesa já prometeram fazer oposição, mas a verdade é que o plano de reforma da Liga dos Campeões já está em andamento.

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