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“Enorme desconforto”: Funcionários do Parlamento apresentam queixam formal contra deputados do Chega

De acordo com a queixa apresentada pelos funcionários do Parlamento, estes trabalhadores queixam-se de comportamentos, por parte da segunda força política mais representada na Assembleia da República, que “afetam profundamente a dignidade, autoestima, saúde mental e integridade física dos trabalhadores”.
André Ventura
O presidente do Chega, André Ventura, usa da palavra durante o debate temático proposto pelo Governo, sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo, na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
28 Novembro 2025, 10h04

O comportamento dos deputados do Chega no Parlamento provocou a apresentação de uma queixa formal por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas junto da secretária-geral da Assembleia da República, Anabela Cabral Ferreira, de acordo com informação avançada pelo Observador e Expresso esta quinta-feira.

De acordo com a queixa apresentada pelos funcionários do Parlamento, estes trabalhadores queixam-se de comportamentos, por parte da segunda força política mais representada na Assembleia da República, que “afetam profundamente a dignidade, autoestima, saúde mental e integridade física dos trabalhadores”.

Assim, estes funcionários do Parlamento dizem estar a sofrer acusações por parte destes deputados de que existe “falta de neutralidade política” e de “alterarem os Diários da Assembleia da República com intuitos único de serem ocultados os apartes destinados ao Chega”.

Nesta queixa formal, o sindicato chega mesmo a pedir que sejam aplicadas medidas “cabíveis e conducentes à sua proteção” uma vez que têm existido acusações por parte de André Ventura, presidente do partido, que os serviços da Assembleia têm cortado o tempo de intervenção e de que os funcionários “são pagos pelos impostos dos portugueses”.

Neste sentido, os funcionários do Parlamento consideram que este tipo de comportamentos “afetam profundamente a dignidade, autoestima, saúde mental e integridade física dos trabalhos” e que os deputados do Chega estão a “causar enorme desconforto aos trabalhadores, provocando-lhes extrema ansiedade”.


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