Portugal tem segunda maior subida do emprego na UE no terceiro trimestre

O emprego no país cresceu 0,9% entre julho e setembro, comparando com o trimestre anterior, colocando-o em segundo lugar no ranking das maiores subidas trimestrais na União Europeia, segundo os dados do Eurostat publicados na manhã desta sexta-feira. Portugal ocupa ainda o segundo lugar na comparação com o mesmo período do ano passado, ao subir 2,7%.

O gabinete de estatísticas europeu indica que apenas a Croácia tem uma maior subida face aos três meses anteriores, de 1,6%. Depois de Portugal, seguem-se Espanha (0,7%), Estónia (0,6%) e cinco países com 0,5% — Bulgária, Chipre, Letónia, Lituânia e Luxemburgo.

A média europeia ficou em 0,1%, com cinco países a registarem quedas no número de pessoas empregadas (Alemanha, Eslováquia, Áustria, Finlândia e Roménia). Na Zona Euro, a média foi ligeiramente superior, ficando em 0,2%.

Já em termos homólogos, a subida de Portugal foi de 2,7%, a mesma de Espanha, só sendo superada por Malta (2,9%). Seguem-se Bulgária (2,3%), Croácia (1,6%), Chipre e Luxemburgo (ambos com 1,4%).

Em toda a UE, 220,6 milhões de pessoas estavam empregadas entre julho e setembro, das quais 172,2 milhões nos 20 países que partilham a moeda única.

PIB português é o terceiro que mais sobe na Zona Euro

O Eurostat divulgou ainda dados sobre o PIB, que colocam Portugal em terceiro lugar entre os que mais crescem na Zona Euro e sexto na UE, por comparação com o trimestre anterior.

O país teve uma subida de 0,8%, tal como a República Checa e Eslovénia, sendo superado por Dinamarca (2,3%), Luxemburgo e Suécia (ambos com 1,1%), bem como Polónia e Chipre (os dois com 0,9%). Destes, apenas Luxemburgo e Chipre fazem parte da Zona Euro.

Se a comparação for feita com o mesmo trimestre de 2024, a posição portuguesa, com um crescimento de 2,4%, cai no ranking para sétimo lugar entre os países da moeda única e 12º entre os 27 estados-membros.

Portugal continua a subir acima da média europeia (que na comparação em cadeia foi de 0,4% e na homóloga 1,6%), e ainda mais do que na Zona Euro (0,3% na comparação com o segundo trimestre e 1,4% face ao terceiro trimestre do ano passado).