A Infraestruturas de Portugal (IP) diz que “recebeu com preocupação a decisão unilateral da CCDR de redução da dotação financeira prevista para o projeto de modernização, requalificação e eletrificação da Linha Casa Branca–Beja”.
A IP diz qie “assinalou não concordar com esta revisão e reafirma a importância estratégica da modernização da Linha Casa Branca–Beja para a região e para o país”.
“Mais informa que continuará a trabalhar com empenho para garantir o avanço do projeto, sublinhando que a sua estabilidade depende de decisões coerentes e alinhadas entre todas as entidades”, acrescenta.
A empresa liderada por Miguel Cruz reafirma a importância estratégica da modernização desta Linha para a região e para o país, e continuará a trabalhar com empenho para garantir o avanço e execução do projeto.
“Na reunião realizada no passado dia 2 de dezembro, o seu representante transmitiu precisamente estas preocupações, tendo assinalado os riscos para o projeto decorrentes de uma alteração das fontes de financiamento e, consequentemente, também de uma necessidade de, mais uma vez, ser alterado o processo formal de investimento”, relata a empresa.
A IP explica que “o projeto em causa, com um investimento de cerca de 400 milhões de euros, encontra-se na fase que fora articulada com a Autoridade de Gestão, tendo a candidatura sido apresentada, com as condições associadas ao aviso que fora aberto, e consequentemente com o nível de maturidade que já era conhecido” e diz que “a dimensão do investimento não permite a sua conclusão total no prazo do concurso, mas o investimento enquadrável no programa assegura naturalmente a capacidade de execução e de absorção total dos fundos disponíveis, tal como fora articulado com a Autoridade de Gestão”.
“A decisão agora tomada resulta de uma escolha exclusiva da autoridade de gestão do Alentejo, com risco de impactar na execução de um importante investimento para a região”, alerta a empresa que gere as redes rodoviárias e ferroviárias do país.
“Não pode a IP deixar de alertar que uma redução do financiamento para valores da ordem dos 20 milhões de euros bem como a alteração da fonte de financiamento que constava de todas as peças que permitiram à empresa obter as autorizações necessárias para o desenvolvimento do projeto, introduzem um grau adicional de risco ao investimento. Ao retirar o valor anteriormente inscrito, altera-se de forma significativa o enquadramento estabelecido e gera-se incerteza na execução de uma intervenção que será lançada como projeto integrado”, acrescenta.
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