[weglot_switcher]

Husoy: como o bacalhau fez com que se falasse português numa ilha da Noruega

Nesta ilha não se fala exclusivamente norueguês e a língua portuguesa está a ganhar cada vez mais protagonismo. Tudo por causa do ‘fiel amigo’.
29 Maio 2019, 18h57

Mil metros de comprimento e 500 de largura são as dimensões da pequena ilha de Husoy, na Noruega. Pelo facto da ilha se encontrar no frio do ártico, Husoy apenas tem 300 habitantes mas a maior novidade é que ilhéu está “sobrelotado” com portugueses, segundo revela a reportagem do canal televisivo RTP.

Apesar das deslocações por carro só serem possíveis desde 1983, Husoy conta com uma extensa lista de clientes por todo o mundo, sobretudo devido à produção de bacalhau. Nesta ilha não se fala exclusivamente norueguês e a língua portuguesa está a ganhar cada vez mais protagonismo.

Na fábrica de produção de bacalhau, Br. Karlsen AS, existe um total de 13 nacionalidades, embora os portugueses estejam em grande destaque. A dinamizar exportações para Portugal desde 1932, o país revelou ser um grande cliente deste produto. Segundo a gestora da fábrica, Rita Karlsen, Portugal “é o país que nos compra mais bacalhau”, sendo que em 2018 foram exportadas 1.800 toneladas deste peixe.

Uma vez que a ilha tem poucas dimensões, a fábrica de produção de bacalhau é o maior empregador deste pequeno ilhéu e também o motor do seu desenvolvimento.

Ainda assim, o bacalhau não é o único produto que esta fábrica exporta. A empresa produz e vende salmão e trutas, espécies conhecidas por gostarem de água fria do Ártico.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.