Os resultados consolidados referentes ao primeiro semestre de 2019 do Grupo Vista Alegre aumentaram 99% face ao semestre homólogo do ano anterior, passando de 1,9 milhões para 3,7 milhões de euros. Isto com o volume de negócios a aumentar 37%, para 57,4 milhões de euros e o EBITDA com um crescimento de 65%, situando-se nos 11,5 milhões de euros. O mercados externos representam 75,8% do volume de negócios, um crescimento de 9 p.p face ao período homólogo.
“Este aumento é justificado pelo crescimento do volume de negócios nos mercados europeus, nomeadamente na Holanda, Itália e França, países com maiores crescimentos”, refere a empresa.
O mercado interno registou vendas de 13,9 milhões de euros, “suportado pelo negócio das lojas próprias”.
Relativamente à aplicação da nova norma contabilística de reporte da contabilização de locações (IFRS 16, que se tornou efetiva a partir de 1 de janeiro de 2019), o EBITDA está influenciado positivamente em 1,5 milhões euros, devido à reclassificação das rendas, para amortizações e juros.
A empresa registou um resultado operacional de 6,1 milhões de euros, superior em 53% ao verificado no período homólogo de 2018.
No primeiro semestre de 2019 os investimentos realizados cifram-se em cerca de 11 milhões de euros, dos quais se destacam a conclusão da ampliação da fábrica da Ria Stone pelo montante de 3,5 milhões de euros. “Deste valor, há a destacar o investimento adicional de 2,7 milhões com enfoque especial na melhoria significativa ao nível das linhas finais (escolha e embalagem), que passaram a ser automatizadas, e ainda na alteração feita às estações de carga para permitir uma maior flexibilidade produtiva”, diz o comunicado.
Por sua vez, no segmento da faiança destaca-se a conclusão da renovação da fábrica da Bordallo Pinheiro “com equipamentos de ponta localizados numa maior área fabril totalmente reorganizada, onde também ocorreram alterações ao investimento face ao inicialmente previsto, nomeadamente pela introdução do fabrico de peças em grés, cuja procura se acentuou significativamente por parte do sector HORECA (hotelaria e restauração) pela sua resistência superior. Esta redefinição produtiva obrigou a adaptar as linhas de fabrico para uma produção em simultâneo de peças em faiança e em grés”, explica a Vista Alegre.
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