A EDP-Energias de Portugal afirmou esta sexta-feira que vai receber, até ao final de julho, ofertas não-vinculativas pelas centrais termoelétricas e outros ativos que quer vender na Península Ibérica para encaixar de dois mil milhões de euros.
A energética liderada por António Mexia salientou, numa teleconferência com os analistas, que as alienações, anunciadas em março no Strategic Update 2019-2022, estão a atrair “forte interesse do mercado”, adiantando que a EDP escolheu “um grupo restrito de partes interessadas a apresentar as ofertas não-vinculativas”.
A empresa adiantou que já identificou um portfólio de ativos em Portugal, com capacidade superior a 1.5 gigawatts, para eventual venda. Explicou ainda que outras opções alternativas ou complementares estão a ser consideradas e que o plano de alienações deverá ser executado até ao final de 2020.
A EDP explicou, em março, que além dos 2 mil milhões de euros com as alienações na Península Ibérica, prevê arrecadar 4 mil milhões de euros com a venda de participações maioritárias nos seus projetos até 2022.
A venda destas participações vai ser feita nos projetos de energia renovável da companhia, com a companhia a prever vender 50% da capacidade total de 7 gigawatts da EDP Renováveis.
Na apresentação aos analistas esta sexta-feira, a EDP referiu que as transações que já completou este ano representam cerca de 20% da meta de 4 mil milhões em rotação de ativos.
[Atualizada às 12h34]
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