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Utente esperou 13 horas no Amadora-Sintra, mas voltou para casa sem ser atendida

Demorou 12h57 até que fosse disponibilizado um médico para a utente de 63 anos, sendo já de manhã do dia seguinte. A SIC avançou ainda que quando o médico lhe foi atribuído, afirmaram à doente que iriam faltar quatro horas até ser vista pelo médico. 
26 Julho 2019, 16h23

A falta de médicos continua a fazer-se sentir em várias unidades hospitalares do país. O caso mais recente teve lugar no hospital Amadora-Sintra.

Uma utente de 63 anos deu entrada nas urgências desta unidade na quinta-feira à noite, pelas 21h30 e queixava-se de dor lombar, avança a SIC Notícias esta sexta-feira, 26 de junho.

Quando foi atendida na triagem, a mesma utente explicou que a dor lombar a incomodava há cinco meses, mas as dores intensificaram-se na noite em que se dirigiu sozinha às urgências do hospital.

Na triagem, atribuíram-lhe pulseira verde, classificando a utente como um caso não urgente. Demorou 12h57 até que fosse disponibilizado um médico para a utente de 63 anos, sendo já de manhã do dia seguinte. O canal televisivo avançou ainda que quando o médico lhe foi atribuído, afirmaram à doente que iriam faltar quatro horas até ser vista pelo médico.

A utente regressou a casa sem ser vista pelo responsável de saúde que lhe foi atribuído. O hospital avançou que os recursos presentes no local têm de dar prioridade aos casos mais graves, que recebem a pulseira vermelha. Seguindo as contas do hospital, nessa noite 87 doentes foram classificados como urgentes.

Ainda este mês, o bastonário da ordem dos médicos, visitou o mesmo hospital e confirmou que estão em falta 90 médicos.

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