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Farpas de Trump à China abalam Wall Street

Donald Trump afirma que a economia chinesa está a “ir muito mal” e sugere que Pequim possa adiar um potencial acordo comercial para depois das presidenciais para que um democrata as vença.
Reuters
30 Julho 2019, 21h25

A Bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta terça-feira (30 de julho) com perdas, após o presidente dos Estados Unidos ter ‘reacendido’ as tensões comerciais entre Washington e Pequim com uma série de ‘tweets’ contra a China. As mensagens surgem antes de  um encontro de dois dias entre os responsáveis comerciais das duas potências mundiais, que começa em Xangai.

Na rede social Twitter, Donald Trump afirma que a economia chinesa está a “ir muito mal” e diz ainda que os negociadores “não cumprem” os acordos. O governante sugere ainda que a China possa adiar um potencial acordo de comércio para depois das presidenciais de 2020 para que um democrata as vença.

Os mercados financeiros norte-americanos, que aguardam os resultados da reunião da Reserva Federal (Fed) iniciada hoje, reagiram com quedas. Entre os principais índices de Wall Street, o Dow Jones deslizou 0,09% (para os 27.198,02 pontos). Na mesma linha, o alargado S&P 500 perdeu 0,24% (para os 3.013,67 pontos) e o tecnológico Nasdaq recuou 0,24% (para os 8.273,61 pontos). Só o Russell 2000 valorizou (+1,28%, para os 1.587,02  pontos).

A nível empresarial, destaque para a gigante tecnológica Apple, cujos títulos caíram 0,43%, para 208,78 dólares, antes de apresentar resultados. Já a Advanced Micro Devices, que também vai divulgar as contas, recuperou e fechou em terreno positivo (+1,16%, para 33,98 dólares).

O preço do petróleo continua a subir perante a expectativa de que a Fed reduza as taxas de juros, apoiando o crescimento económico e a procura de petróleo do maior consumidor desta matéria-prima a nível mundial. A cotação do barril de Brent está a subir 1,93%, para 64,85 dólares, enquanto a cotação do crude WTI dispara 2,37%, para 58,22 dólares por barril.

Quanto ao mercado cambial, nota para a ligeira depreciação de 0,09% do euro face ao dólar (1,1155) e para a desvalorização de 0,53% da libra perante a divisa dos Estados Unidos (1,2153).

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