Pontualidade britânica, sentido de humor, apreciador de arte, leitor compulsivo e melómano. Fora do escritório eram estas os principais traços e paixões de André Gonçalves Pereira, um dos mais importantes advogados portugueses, sobretudo em temas de Direito Internacional. Filho do também advogado Armando Gonçalves Pereira, goês, e de mãe francesa, Viviane Marie Delaunay, doutorou-se com 25 anos e chegou a professor catedrático aos 32, em 1970.
Depois de ter tomado as rédeas do escritório fundado pelo pai esteve à frente de boa parte do investimento estrangeiro feito em Portugal. E lidou com algumas das mudanças mais importantes do País. Por exemplo, em 1974 e 1975 não se fizeram operações, sobretudo em investimento estrangeiro. O advogado acabaria por contornar as dificuldades: vendeu os seus quadros de Dalí e Picasso para assegurar o pagamento das despesas do escritório, conforme admitiu numa entrevista ao “Expresso” publicada em 2008.
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