Julia Kristeva, de nacionalidade búlgara, é uma das mais importantes intelectuais do nosso tempo, distinguindo-se como psicanalista, escritora e professora universitária. O seu trabalho sobre a construção da linguagem poética é um marco na formação da corrente do estruturalismo.
Autora de mais de 30 obras está traduzida em mais de 15 línguas, incluindo o português. Na sua vasta produção destacam-se títulos como “Revolution in Poetic Language”, “Tales of Love”, “Black Sun: Depression and Melancholia”, “Proust and the Sense of Time”, “The trilogy Female Genius: Hannah Arendt, Melanie Klein and Colette”, “Hate and Forgiveness”, “The Incredible Need to Believe”, “Possessions: A Novel, Murder in Byzantium”, “Seule une femme”, “Teresa, my love”, Pulsions du temps”, “L’Horloge enchantée”, “Du mariage comme un des beaux- arts” e “Je me voyage, mémoires”.
Kristeva é membro titular da Sociedade de Psicanálise de Paris e Doutora Honoris Causa de várias universidades nos Estados Unidos, Canadá e Europa a que soma distinções como Comandante da Legião de Honra e Comandante da Ordem de Mérito.
Em 2004 foi a primeira laureada com o Prémio Holberg, a que se seguiram em 2006 o Prémio Hannah Arendt e em 2008 o Prémio Vaclav Havel. Nesse último ano lançou o Prémio Simone de Beauvoir para a Liberdade das Mulheres.
A cerimónia desta quinta-feira que decorre no Auditório Cardeal Medeiros e é presidida pelo magno chanceler da universidade, D. Manuel Clemente. Nela participam Luísa Leal de Faria, professora catedrática da FCH, que apadrinha a sessão, e a reitora Isabel Capeloa Gil.
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