O empresário e presidente do Forum para a Competitividade, Pedro Ferraz da Costa, considera que os apoios às empresas no âmbito do novo confinamento são parcos e alerta que “uma parte importante” do tecido empresarial “vai morrer”. Em entrevista ao Jornal Económico, na semana em que o Forum para a Competitividade reviu em baixa as estimativas de ligeira recuperação em 2021 para valores negativos, o economista antecipa que só em 2023 é que a economia portuguesa deverá regressar aos níveis de 2019 e diz ainda que a política orçamental podia ter sido “ainda mais expansiva” no ano passado.
Como é que avalia o impacto do novo confinamento na economia neste semestre e na globalidade do ano?
O novo confinamento e o clima de total incerteza, entretanto criado pelos avanços e recuos de medidas, vão afetar muito a actividade económica. Vão levar ao adiamento de investimentos industriais. É também evidente a dificuldade de lançamento de obras públicas previstas, quer no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) quer no Orçamento retificativo, e não executadas e, para terminar, estes sinais devem levar a uma actividade turística em 2021 quase nula quanto a estrangeiros e muito menor no turismo nacional devido às restrições de circulação entre concelhos. Sinto grande preocupação nos dirigentes desse sector.
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