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Santa Casa e Banco Montepio investem cerca de um milhão de euros em nove projetos de Inovação Social

O programa “projetos de impacto” vai financiar iniciativas inovadoras nas áreas da proteção social, emprego, saúde, justiça, educação e inclusão. Os nove projetos identificados já receberam a primeira fatia do financiamento, de um valor total de 934 mil euros.
5 Fevereiro 2021, 15h24

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o Banco Montepio acordaram o investimento de perto de um milhão de euros em nove projetos de Inovação Social, anunciou a entidade liderada por Edmundo Martinho.

O programa “projetos de impacto” vai financiar iniciativas inovadoras nas áreas da proteção social, emprego, saúde, justiça, educação e inclusão. Os nove projetos identificados já receberam a primeira fatia do financiamento, de um valor total de 934 mil euros.

A Santa Casa explica que “financiar e potenciar projetos inovadores nas áreas da proteção social, como o emprego, a saúde, a justiça, a educação e a inclusão, assim como estimular o investimento neste setor em Portugal, são os principais objetivos da iniciativa chamada “Projetos de Impacto”.

As duas entidades, atualmente os maiores investidores sociais do país, disponibilizaram um milhão e 350 mil euros (1,350 milhões de euros) em instrumentos de apoio à inovação social, enquadrados no programa Portugal Inovação Social. “No total, foram aprovadas nove candidaturas, dois Títulos de Impacto Social e sete Parcerias para o Impacto e serão disponibilizados 934,028.46 euros aos nove projetos”, diz a Santa Casa.

“Fiel à razão da sua existência e consciente de que detém um legado de quase dois séculos de história, acrescidas responsabilidades sociais e de desenvolvimento sustentável, o Banco Montepio assume o forte compromisso de contribuir para uma sociedade mais transparente, mais justa e mais sustentável. A ligação umbilical ao terceiro setor é a face mais visível deste nosso compromisso”, afirma em comunicado Pedro Leitão, presidente da comissão executiva do Banco Montepio.

“Os projetos de impacto são uma iniciativa muito importante, que reforça a estratégia da Santa Casa no setor da Inovação e da Economia Social em Portugal. Os projetos aprovados contribuem para a inovação das respostas aos novos desafios contemporâneos, cada vez mais complexos, principalmente no contexto pandémico que vivemos hoje, em áreas centrais como a educação, a digitalização, o envelhecimento ativo, a arte e a cultura, empregabilidade e saúde. Fiel à sua missão e história, a Misericórdia de Lisboa corporiza nesta iniciativa a sua capacidade de adaptação a cada época e às várias oportunidades que dela advêm, como investimento para o impacto, o empreendedorismo e a filantropia estratégica”, sublinha, por sua vez, Edmundo Martinho, provedor da SCML.

As Parcerias para o Impacto financiam a criação, desenvolvimento ou crescimento de projetos de inovação social, em conjunto com investidores sociais. O objetivo é obter modelos de financiamento mais estáveis, eficazes, duradouros e assentes em resultados de impacto, explica a Santa Casa.

“Neste âmbito já foram identificados sete projetos nas áreas de saúde, arte e cultura, envelhecimento ativo, empreendedorismo, digitalização e reabilitação de espaço público”, adianta.

“Aproveitando as competências e a visão de uma sociedade civil mais capacitada para entender os seus desafios e formular respostas inovadoras para enfrentá-los, estes projetos de Inovação Social convocam também o setor privado a mobilizar recursos para um investimento com impacto social e ambiental positivo, em articulação com o setor público que define as áreas prioritárias de intervenção e que pode, depois, incorporar em políticas públicas as experiências que revelaram maior potencial de impacto”, acrescenta o comunicado.

Os projetos escolhidos para receber apoio são: “O Mundo é o meu Bairro”; o “WeGuide” ; o “55+ Scaling for Impact”; o “Skoola – Escola de Música Urbana e Contemporânea”; “Impulso”; o “Robot PEPE”; “Na minha praceta”; o “Ubbu – code literacy em Lisboa”; e o “Gamezone Lisboa”.

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