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“Moto GP em Portugal em 2022? Só falta o Governo assinar por baixo”, diz presidente da FIM

“Há um pré-acordo com o autódromo de Portimão, agora falta o Governo, como se costuma dizer, assinar por baixo”, afirmou Jorge Viegas, o português que lidera a Federação Internacional de Motociclismo desde o início deste ano.
Cristina Bernardo
3 Novembro 2019, 16h08

O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) disse hoje à Lusa que só falta o Governo de Portugal “assinar por baixo” para que o MotoGP se realize em 2022 em Portimão.

“Há um pré-acordo com o autódromo de Portimão, agora falta o Governo, como se costuma dizer, assinar por baixo”, afirmou à Lusa em Sepang, Malásia, no final da prova do Grande Prémio da Malásia de MotoGP.

Garantindo que “toda a gente quer ir a Portugal”, o português acrescentou que o aval já foi dado, por parte da FIM, da Dorna (empresa que detém os direitos comerciais do MotoGP) e do organizador, faltando agora a confirmação por parte do Governo.

“São contratos que custam dinheiro para trazer o espetáculo a qualquer país e agora falta assegurar o financiamento para, pelo menos, três grandes prémios”, sublinhou Jorge Viegas, acrescentando que a ideia da Dorna é que pelo menos três provas possam ser realizadas em Portugal, em cinco anos, a partir de 2022.

O presidente da FIM não descartou a possibilidade de em 2020 ou 2021 o GP voltar a Portugal: “Se houver alguma desistência é Portimão que entra”.

O Estoril, disse, “é publico que também quer” o MotoGP depois de 2021. A solução, neste caso, era passar a haver “uma rotação entre Superbike e MotoGP” entre a freguesia de Cascais e a cidade algarvia.

“Este era o figurino que mais me agradava, porque aí teríamos sempre corridas de topo nos dois circuitos”, frisou, ressalvando, contudo, que “isso é algo que Portimão e o Estoril têm de combinar entre eles”.

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