A iLoF – Intelligent Lab on Fiber está a contratar uma dezena de profissionais em várias áreas de especialização: Bioengenharia, Informática, Eletroténica e especialistas em Inteligência Artificial ou ‘Machine Learning’, revelou ao Jornal Económico o seu CEO, Luís Valente. “Iremos preenchendo as vagas à medida que formos encontrando as pessoas certas, mas o objetivo é termos o processo concluído dentro de um ano”. Todos os profissionais serão recrutados a contrato sem termo, adiantou.
O recrutamento responde às necessidades de expansão da jovem startup fundada por três portugueses ligados à Universidade do Porto – além de Luís Valente, Joana Paiva, CTO e Paula Sampaio, CSO – e uma investigadora da Universidade de Oxford, Mehak Mumtaz, COO.
A iLoF Intelligent Lab on Fiber desenvolve ferramentas de “estratificação e diagnóstico personalizadas” para analisar a informação recolhida nos rastreios para os ensaios clínicos nos doentes de Alzheimer, o que permite “uma seleção mais eficaz dos pacientes”, “reduzindo custos”. Por outras palavras, a solução proposta pela startup resolve a dificuldade de recrutar pacientes para os estudos clínicos. Como? Através de um teste de sangue baseado em fotónica e inteligência artificial que consegue recolher uma impressão digital ótica do perfil biológico do paciente.
Nos últimos 14 anos, realizaram-se 400 estudos clínicos falhados e não houve nenhum tratamento que invertesse o curso da doença. Na explicação de Luís Valente, a inovação da iLoF constitui, assim, um salto em frente na procura de um tratamento para a doença de Alzheimer, deixando antever a possibilidade de no futuro com o mesmo teste ser possível detetar as pessoas que sofrem da doença. Será o salto seguinte.
Pela inovação, a iLoF foi recentemente premiada com dois milhões de euros da Wild Card, programa de aceleração do EIT Health, maior consórcio do mundo na área da saúde.
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