A greve de pessoal não docente dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da rede pública poderá levar ao encerramento de várias escolas esta sexta-feira, dia 29 de novembro.
“Este é um problema nacional para o qual exigimos ao novo Governo do PS a responsabilidade política de no imediato, garantir uma escola pública universal e inclusiva com respeito pelos direitos dos trabalhadores e dos alunos e a concretização de uma política de recursos humanos que resolva, de forma duradoura, a falta crónica de trabalhadores não docentes”, afirma a federação em comunicado.
Nesse sentido, a federação decidiu convocar uma greve nacional dos trabalhadores não docentes dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da rede pública para esta sexta-feira, dia 29 de novembro
A estrutura sindical sublinha que a falta de pessoal não docente se arrasta “sem solução há anos, apesar das promessas dos sucessivos governos do PS, do PSD e CDS e que no presente ano letivo se agravou”.
Esta situação, salientam os sindicatos, tem sido demonstrada, através da “luta desenvolvida, por toda a comunidade escolar: sindicatos e trabalhadores. associações de pais e alunos com o encerramento de escolas por todo país”.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais exige ainda o fim da precariedade e a integração dos atuais trabalhadores precários, a contratação imediata de mais 6000 trabalhadores para os quadros”.
Reivindica também “uma nova portaria de rácios e dignificação salarial e funcional, o fim do processo de desresponsabilização do Estado Central e de descentralizaçãomunicipalização da escola pública, uma escola pública universal, inclusiva e de qualidade”.
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