Enquanto a jovem Greta Thunberg não atraca na Doca de Santo Amaro, em Alcântara, os jovens que organizaram a greve escolar pelo clima em Lisboa gritam palavras de justiça pelo clima que está a sofrer, sublinhando por diversas vezes que “não existe planeta B”.
A organização do evento puxa por quem espera pela ativista sueca e pela embarcação ‘La Vagabonde’. Os cartazes sustentam o que Thunberg tem vindo a declarar nos seus discursos à imprensa e aos líderes políticos mundiais, quando subiu ao palco da ONU, em Nova Iorque.
Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, não foi esquecido pelos ativistas. Uns jovens envergam um cartaz onde se pode ler que este é apoiante do novo aeroporto no Montijo acusando o de prejudicar o ambiente.
Enquanto se espera pela ‘La Vagabonde’, os ativistas portugueses apelam ao boicote da utilização dos aviões devido às elevada quantidade de emissões de dióxido de carbono.
Mas não só de portugueses se enche a Doca em Alcântara. Turistas espanhóis, ingleses e alemães marcam posição no primeiro local de Lisboa em que Greta Thunberg vai discursar, mas também crianças estão à espera da ativista. Crianças portuguesas, dos 7 aos 13, estão à espera de Greta para “mostrar que a apoiamos e para que ela se sinta bem recebida em Portugal”, declararam ao Jornal Económico.
“Estamos aqui a apoiá-la e para mostrar que percebemos a mensagem”, afirmam, enquanto estudam para um teste. “Sabemos que podemos fazer mais, como evitar andar tantas vezes de avião e escolher o carro mais vezes, mas sabemos que não podemos andar muitas vezes”, esclarecem.
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