O primeiro-ministro, António Costa, foi indicado como testemunha no processo de Tancos pela defesa do antigo ministro da Defesa Azerede Lopes e o juiz de instrução Carlos Alexandre quer que o Chefe de Governo preste declarações presencialmente, noticiou a revista “Sábado” na segunda-feira, 9 de dezembro.
O juiz de instrução não quer que António Costa responda por escrito, um direito que assiste ao primeiro-ministro de acordo com o artigo 503 do Código do Processo Civil e, por isso, o pedido de audição já seguiu do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) para o Conselho de Estado (CS), o órgão que tem de autorizar o testemunho do primeiro-ministro.
Em tribunal, António Costa terá de responder a tudo o que lhe for perguntado pelo juiz, pelos procuradores do Ministério Público e pelos advogados que defendem os acusados que têm algum tipo de relação com os factos imputados ao ex-ministro da Defesa, de acordo com a “Sábado”.
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