De acordo com os dados fornecidos à Lusa, há este ano letivo (2019-2020) mais quatro estabelecimentos de ensino com esta oferta (em Espinho, Estarreja, Águeda e Almada), no âmbito de um projeto-piloto lançado pela tutela de Nuno Crato e que agora “ganha novo fôlego”.
A medida resulta de um protocolo assinado no início do ano com o Instituto Confúcio, no âmbito da cooperação para o ensino de mandarim nas escolas secundárias portuguesas.
“O número de alunos registou um aumento substancial em relação ao ano transato, passando de 289 alunos para 420 inscritos” este ano letivo, segundo os dados do ministério.
No quinto ano de execução, o projeto abrange 290 alunos no 10.º ano, 118 alunos no 11.º ano e 12 alunos no 12.º ano.
Os docentes associados ao projeto passaram de 10 para 12. No ensino profissional, inscreveram-se nesta opção 73 alunos.
Além da aprendizagem da língua, promove-se também o contacto com a cultura, o que passou pela celebração de protocolos de geminação e intercâmbio escolar entre cinco escolas do projeto-piloto e escolas secundárias de Macau.
Em abril, realizou-se “uma visita de estudo e cultural à China” para sete diretores das escolas-piloto, organizada pelo Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa e pela Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, considerada pelo ministério como “extremamente relevante” para as escolas e impulsionadora da abertura de mais turmas.
O projeto conta agora com 13 escolas da rede pública, incluindo as nove que têm desenvolvido o projeto-piloto desde 2015-2016 em São João da Madeira, Braga, Coimbra, Marinha Grande, Lisboa, Vila Franca de Xira, Almada, Elvas e Loulé.
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