O diretor-geral da Associação Têxtil e do Vestuário de Portugal (ATP), Paulo Vaz, vai deixar o organismo que tem dirigido ao longo dos últimos anos e entrar para a Associação Empresarial de Portugal (AEP), onde terá funções de direção da área de negócios, segundo adiantou ao JE.
A ATP é a mais representativa das associações que trabalham no setor têxtil, com mais de quinhentas empresas como membros e nasceu como resultado da fusão da APIM (Associação Portuguesa das Indústrias de Malhas e Vestuário) e da APT (Associação Portuguesa de Têxteis e Vestuário). De então para cá tem sido um interlocutor privilegiado com os sucessivos governos, e Paulo Vaz, que trabalhou na associação mais de três décadas, acumulou experiência e conhecimentos que agora transitam como ativos para a AEP, liderada há alguns meses por Luís Miguel Ribeiro – que vai candidatar-se a novo mandatos nas próximas eleições internas.
Segundo adiantou ao JE, e para além de interesses pessoais que vai desenvolver, Paulo Vaz irá acompanhar a associação que deixa em termos de cargos de topo ao longo do próximo ano, para que a transição se processe sem qualquer sobressalto.
Em poucos meses, a ATP altera assim todo o seu elenco: antes da saída de Paulo Vaz, a presidência da ATP tinha também mudado de mãos: saiu Paulo Melo e em seu lugar foi eleito Mário Jorge Machado, na altura CEO da Adalberto Estampados, uma das maiores têxteis do norte do país.
Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, Paulo Vaz esteve ligado ao setor da moda ao longo de toda a sua carreira profissional. Para além da ATP, é atualmente membro da Fundação AEP ou a Associação Selectiva de Moda.
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