Nos últimos 12 meses – entre 30 de novembro de 2018 e 30 de novembro de 2019, e contando os dias úteis – nasceram 49 395 empresas em Portugal, 196 por dia. Este registo representa um crescimento de 9,6% face aos 12 meses anteriores, segundo avançam os resultados do mais recente Barómetro da Informa D&B.
No que toca a serviços empresariais foi, nos últimos 12 meses, o setor que registou mais número de constituição de novas empresas. As 7.710 novas empresas deste setor representam um crescimento de 6,2% face ao período homólogo. (‘Serviços Empresariais’ inclui todos os serviços de apoio às empresas, atividades de recursos humanos e manutenção e aluguer. ‘Serviços Gerais’ inclui todos os serviços de saúde, desporto e bem-estar, turísticos, de educação e cultura.)
Já no que concerne ao setor dos Transportes, este foi o que registou um maior crescimento em novas empresas. As 4 257 novas entidades correspondem a um crescimento de 109,7%. “O grande responsável por este crescimento é o subsetor do ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’”, destacam os analistas.
Em termos geográficos, Lisboa, com 16 710, e Porto, com 9 018, são os distritos onde foram constituídas mais empresas nos últimos 12 meses. Entre os distritos mais representativos em número de empresas, Braga, Aveiro e Setúbal cresceram acima da média, reunindo no seu conjunto quase 10 mil novas empresas.
Importa ainda ressalvar que, nos últimos 12 meses, encerraram 16 792 empresas, o que representa uma descida de 10,7% face ao período anterior, altura em que encerraram 18 804 empresas.
Nos últimos 12 meses, nasceram 2,9 novas empresas por cada uma que encerrou. Transportes, e Atividades imobiliárias são os setores com um rácio nascimentos/encerramentos mais elevado. Entre os principais distritos em número de empresas, Lisboa, Porto e Setúbal registam um rácio acima da média.
As indústrias registaram o maior recuo nos encerramentos, passando de 1 942 para 1 492 casos nos últimos 12 meses, enquanto os novos processos de insolvência desceram 6,6% nos últimos 12 meses, abrandando a descida verificada nos anos anteriores. Este abrandamento da descida das novas insolvências deve-se ao setor das Indústrias, que registou mais 19,3% de novas insolvências face aos 12 meses anteriores, sobretudo nas empresas têxteis e metalúrgicas.
Quanto a resultados menos bons, o destaque vai para o setor das Atividades imobiliárias, já que registou a maior queda em novas empresas nos últimos 12 meses. Passou de 5 354 para 5 029 novas empresas, uma queda de 6,1%.
Evidencia-se ainda o facto de o setor do Retalho, um dos setores com maior número de empresas, ter sido o que registou maior número de empresas a encerrar, com 2 809 casos. Ainda assim, este valor corresponde a uma diminuição de 10,8% nos encerramentos deste setor face aos 12 meses anteriores.
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