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Ecoslops prevê duplicar faturação em Portugal em 2017

Previsões apontam cerca de quatro milhões de euros de volume de negócios este ano e para entre sete e oito no próximo exercício.
Kieran Doherty/Reuters
10 Outubro 2016, 17h14

A mini-refinaria da Ecoslops no porto de Sines iniciou a sua atividade em Junho do ano passado, pelo que ainda está no seu início.

“Mesmo assim, estamos a prever um volume de negócios de quatro milhões de euros e de entre sete e oito milhões de euros no próximo ano”, revela Vincent Favier, presidente executivo do grupo em declarações exclusivas ao Jornal Económico.

Segundo este responsável, a Ecoslops Portugal emprega neste momento cerca de 50 pessoas em termos diretos, além de gerar atividade para parceiros e fornecedores, em sectores como obras mecânicas, obras públicas, laboratórios e transportes.

Para Vincent Favier, o ano de 2016 será o último da Ecoslops Portugal com resultados operacionais negativos.

“Conseguir um resultado operacional positivo para o próximo ano será um desempenho muito bom se tivermos em conta o muito baixo preço do petróleo e o facto de termos iniciado a atividade em apenas Junho do ano passado”, defende o presidente executivo da Ecoslops.

Segundo Vincent Favier, “a motivação para atingir essa meta é muito elevada porque temos um duplo objetivo: ser uma companhia rentável (como todas as empresas), de forma a implantar a nossa solução em muitos portos e, por consequência, lutar ativamente contra a poluição do mar”.

“Não é assim tão frequente que uma empresa possa proporcionar um benefício ambiental acima do próprio benefício económico. Essa é uma parte da razão porque tantos dos nossos empregados são leais e empenhados”, sublinha o presidente executivo da Ecoslops.

A Ecoslops Portugal é a subsidiária da Ecoslops France, que é uma empresa cotada na Alternext, uma divisão da Euronext, que resultou da fusão dos mercados de capitais de França, Bélgica, Holanda e Portugal.

Nas palavras de Vincent Favier, “o nosso acionista é a Ecoslops France, que é detido pelos fundadores e por diversas empresas familiares”.

“Têm sido bastante leais e investidores de longo prazo. Financiaram a maioria dos investimentos efetuados em Sines com os seus capitais próprios. Temos também 30% do nosso capital disperso desde fevereiro de 2015, na Alternext”, resume o presidente executivo da Ecoslops.

Questionado sobre porque é que a empresa que opera em Sines é a única participada da ‘holding’ francesa, Vincent Favier garante que “a Ecoslops Portugal é a única participada do grupo porque as autoridades portuguesas e a APS foram claramente os primeiros e mais fortes apoiantes da nossa empresa desde o início”.

O Jornal Económico apurou que entre os acioniostas de Ecoslops Franxce se contam Joseph Marie Oughourlian (11,1%), Michel Pingeot 10,1%), o fundo Gemmes Venture (9,05%), o BNP Paribas Devéloppement (7,94%), o próprio Vincent Favier (5,21%), Jean-Claude Company (3,83%), o fundo Meeschaert Asset Managemet (1,32%), dois fundos da Generali (1,37%), e o HSBC Global (0,46%).

 

 

 

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